desejo-te a morte.
agora que o maço de tabaco
enumera cidades onde te vi crescer
e que vejo em ti
os olhos do último amor.
sexta-feira, 31 de março de 2017
como arrumar-te
dentro de mim
se eu não sei
arrumar nem
uma gaveta
se a minha vida
está cheia de
bugigangas
a alma mais
amarrotada do
que qualquer
das minhas
camisolas.
o sol a entrar
pela clarabóia
rasga-me as mãos
e se me dóis
como arrumar-te
sem me perder?
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