segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

a tua boca perfeita
na insinuação da
chuva.

e a tua pele
toda a tua pele
a gritar que fugisse.

ah meu amor!
que claros são os dias
sem esperança.

imaginar que inventámos
palavras que não se podem
dizer e que o silêncio
é a forma de habitares
eternamente
a minha cegueira.




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