desejo-te a morte.
agora que o maço de tabaco
enumera cidades onde te vi crescer
e que vejo em ti
os olhos do último amor.
quarta-feira, 28 de junho de 2017
a esta hora a rua em frente está vazia.
o tempo faz-te uma festa na cara (imagino)
o que fazer de um amor do qual só sobrou raiva
o que fazer desta rua sem vida onde o tempo
tem mais ternura que os olhares dos homens?
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